sexta-feira, 30 de março de 2012

Brasil lançará satélite para levar banda larga a todos os municípios do país

Marco Antônio Raupp, ministro da Ciência e Tecnologia, anunciou nesta quarta-feira (28/03) o lançamento do satélite geoestacionário




Marco Antônio Raupp, ministro da Ciência e Tecnologia, anunciou nesta quarta-feira (28/03), durante uma conferência em Nova Deli, na Índia, que o Brasil já está se preparando para lançar um satélite geoestacionário de comunicação. Com o lançamento, todos os municípios do país poderão tem banda larga.

De acordo com o ministro, além da banda larga, haverá a possibilidade de expansão de redes 3G em todo o território nacional. Um concurso internacional será realizado para buscar cooperação técnica e tecnológica. Telebrás e Embraer serão responsáveis pela construção e lançamento do satélite, que custará cerca de R$750 milhões.

Além desse, o lançamento de outro satélite também está sendo estudado. O Brasil já conversa com Índia e África do Sul para que outro equipamento fique responsável pela observação do clima do Atlântico Sul, além do entendimento de anomalias no campo magnético da Terra.

Ainda não há prazos para a conclusão do projeto.


Comentário da Setembro.net
Por Cláudia Oliveira

A Presidenta Dilma Rousseff finalizou hoje seu encontro com os países pertencentes ao Brics, encontro este que aconteceu na cidade de Nova Deli, India.

É notório o esforço do governo brasileiro em diminuir o atraso tecnológico que vivenciamos, todos sabem que a Índia tem grande avanço tecnológico no sistema de telecomunicações e se considerarmos a economia atual destes dois países, guardadas as proporções culturais, é de crescimento.

Com toda certeza, o lançamento destes satélite irá levar a internet as zonas rurais, e cidades do norte do pais onde ainda a comunicação funciona de forma precária. É urgente este compromisso tecnológico e social, uma vez que um estudante na zona rural do Amapá poderá ter livre acesso a internet quanto um estudante na metrópole paulistana, terão ambos igualdade de direitos.

Fica nossa torcida a todos brasileiros terem acesso a esta tecnologia, e quem sabe um dia, de forma gratuita.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Tim Cook visita fábrica da Foxconn na China

Visita faz parte da estratégia para melhorar a imagem da Apple após críticas pelas condições de trabalho.

Fábrica da Foxconn em Shenzhen, na China

Problemas da Apple com a Foxconn tiveram início em 2010, quando muitos funcionários cometeram suicídio em uma das sedes da empresa


São Paulo – Durante sua primeira passagem pela China como CEO da Apple, Tim Cook visitou ontem a fábrica da Foxconn, responsável por produzir os principais produtos da empresa.

A visita ocorreu na nova sede da Foxconn Zhengzhou Technology Park, que atualmente emprega mais de 120 mil pessoas. Não foi divulgado quanto tempo Cook passou visitando a fábrica e nem com quem conversou enquanto esteve por lá.

A viagem de Tim Cook faz parte da estratégia da Apple de melhorar sua imagem no país após sofrer críticas por não se preocupar com as condições de trabalho de seus principais fornecedores na China, incluindo fábricas controladas pela Foxconn.

Os problemas da Apple com a Foxconn tiveram início em 2010, quando muitos funcionários cometeram suicídio em uma das sedes da empresa em Longhua, que empregava entre 300 mil e 400 mil pessoas.

Cook também pretende aumentar a participação dos produtos da Apple na China, principalmente o iPhone e o iPad, que sofrem com a pirataria e com disputa judicial por uso da marca com a empresa Proview, que afirma ter patenteado o nome iPad e que vem inviabilizando as vendas do tablet no país.


Comentário da Setembro.net
Por Cláudia Oliveira

Jobs se foi mas as denúncias que tornaram a Apple o alvo da mira de protestos contra maus tratos a operários das fábricas chinesas, além de supostamente usar mão de obra de crianças e adolescentes, ficaram. Claro que há muita especulação em torno deste assunto, e se depender de Cook (CEO da Apple) não há nada a esconder. 

Sua visita a Foxconn, muito mais do que uma jogada estratégica de marketing e aumento de popularidade, foi também encarada por muitos, como uma resposta aos artigos publicados recentemente pela New York Times.

Em carta aberta aos funcionários da empresa, Cook respondeu à reportagem afirmando que a Apple se importa com todos os funcionários responsáveis por desenvolver e montar seus produtos. “Nós cuidamos de todas as pessoas que trabalham em nossa cadeia global de suprimentos. Acidentes e problemas relacionados às condições de trabalho nos deixam extremamente preocupados”, disse.

quarta-feira, 28 de março de 2012

E você, já printou? Conheça a nova rede social que virou mania nos EUA

Printerest. Porque não pensamos nisso antes?

A idéia desta nova mania social web é usar esta nova rede não só para postar imagens, mas também compartilhar, "retuwitar" o que gostou, curtir e o que é melhor, organizar tudo isso da forma que melhor se adaptar ao seu estilo.

É ou não é uma idéia para lá de bacana?

Ideal para designers que querem mostrar o seu trabalho, fotógrafos e afins, e até para as pessoas que adoram compartilhar aquelas imagens fofinhas da web mas não sabe bem ao certo de onde vem a fonte. Pois é, no Printerest, a fonte é automaticamente informada e você não precisa se preocupar mais com isso.

Segundo os próprios criadores, a ideia do site é bem simples e foi buscada naqueles murais de cortiça onde a gente pregava bilhetes e recortes com um ‘pin’ (alfinete) de tudo que achava interessante, dai o nome: Pin(alfinete) + Interest(interesse).

Bom, mas como isso funciona:

Primeiro você precisa ser convidado. Não dá para ir chegando e preenchendo cadastro não!
Envie um pedido convite que se encontra no próprio site, ou peça para quem já tem te indicar. O passo a passo é todo em inglês, mas é bastante prático e instintivo o que vai te ajudar muito, mas ainda assim, caso tenha dúvidas, utilize a ferramenta do google translator, ou o chrome (ele traduz automaticamente!)

Outra dica esperta é para você que quer fazer negócio através desta rede social, coloque um $ antes do título da foto (imagem) assim o sistema irá reconhecer como produto a venda e irá indexar nos links deste serviço.

Seja por modismo ou não, o fato que esta rede social é bem parecida com o Flickr ou Picasa, porém com mais vantagens e mais organização.

Até a próxima pessoal.
Por Cláudia Oliveira
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segunda-feira, 26 de março de 2012

Buscas no Google: elas mudarão em breve!

Chamado de "busca semântica", o serviço vai entender qualquer relação entre as palavras, ficando mais parecido com a forma como o ser humano raciocina.



Um Google assim... mais humano! É o que promete o buscador mais utilizado do mundo em sua nova e maior reformulação. Incorporando novas tecnologias ao mecanismo, a ideia é deixar o serviço mais parecido como o modo como nós, humanos, entendemos o mundo.

Atualmente, o mecanismo de buscas do Google funciona basicamente por palavras-chave, uma forma de pensamento matemático. Mas, de agora em diante, além das palavras-chave, o Google passará a usar um mecanismo chamado de "busca semântica".

João Gabriel da Fonseca, diretor de marketing da SEO Master diz que essa "busca semântica" é a tentativa de "entregar de imediato para o usuário o que ele está querendo". Ele explica que, se ele busca por "população do Brasil", por exemplo, o Google já irá colocar no alto da pesquisa o resultado: "Então, você não terá que entrar em um link para procurar isso. Se você pesquisar uma lista com os 10 melhores restaurantes do Brasil, ele não irá te passar um link, irá exibir direto no corpo da pesquisa", explica.

A verdade é que essa nova tecnologia faz com o que o Google passe a entender qualquer relação entre palavras, como, por exemplo, "homicídio" e "assassinato" ou "sorvete" e "verão". João explica: "A grande dificuldade da web semântica é conseguir pensar o que o usuário está querendo. Se eu procurar 'puma', por exemplo, eu quero saber da marca ou do animal? Aqui, por exemplo, se eu sou uma pessoa ligada à moda, ele irá me mostrar mais resultados da marca do que do animal puma".

Essa alteração deve modificar a forma como o mecanismo de busca funciona, impactando em até 20% nas pesquisas feitas no Google. Para muitas perguntas digitadas no buscador, as pessoas não mais terão que entrar em qualquer site para procurar as respostas.

O maior objetivo dessa reformulação é desenvolver um sistema que encontre resultados mais relevantes. Ao mesmo tempo, a novidade deve melhorar a qualidade dos conteúdos oferecidos hoje na internet. Uma vez que o Google dará a primeira resposta, os sites terão que oferecer algo mais e, claro, melhor para que valha o clique do internauta.

Essas mudanças se aliam a outras iniciativas do Google de tornar os resultados das pesquisas mais "pessoais". Recentemente o buscador foi integrado ao Google Plus, mostrando resultados relacionados também aos amigos e contatos da rede social.
Além de colunista do Olhar Digital, o João é especialista em SEO. Se você quiser saber o que ele faz e ainda conhecer algumas técnicas para posicionar seu site melhor em buscas do Google, acesse o link que está junto dessa matéria.


Comentários da Setembro.net
Por Cláudia Oliveira


Seria a busca semântica o novo substituto para a web 2.0? 

O que se sabe é que este novo sistema permite um melhor entendimento do real significado das palavras, chegando a resultados mais relevantes nas buscas. 

Apesar da enorme discussão em torno do assunto, o Google não é o pioneiro a usar esta ferramenta de busca, já que o Bing e o Wolfram Alpha já respondem a perguntas diretas e oferecem relatórios em vez de listagem de páginas e assuntos.

O que se espera desta tecnologia aplicada é que as informações cheguem ao usuário de forma mais precisa e relevante, ao invés de se confiar apenas nos algorítimos do PageRank. 

Aguardemos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Nokia registra patente de tatuagem que vibra com o celular



Da France Presse

Imagens mostram o registro de patente feito pela Nokia nos EUA (Foto: Reprodução)Imagens mostram o registro de patente
feito pela Nokia nos EUA (Foto: Reprodução)
A fabricante finlandesa Nokia tenta registrar uma patente nos Estados Unidos de tatuagens que vibram para avisar quando o celular toca. A tecnologia, descrita no pedido de patente, permite que as tatuagens vibrem com as ondas magnéticas emitidas pelos celulares.
As ondas fazem com que as tatuagens emitam "estímulos perceptíveis" para alertar seus portadores sobre chamadas, mensagens ou falta de energia nas baterias. "O estímulo perceptível poderá se traduzir por uma vibração na imagem aplicada na pele, por exemplo", destaca o pedido de patente, que cita uma tinta elaborada com compostos magnéticos.
As sensações produzidas pelas tatuagens, permanentes ou temporárias, poderão ser personalizadas, com variação de intensidade e duração de acordo com a origem do telefonema ou da mensagem de texto. As tatuagens também poderão ser "recarregadas" com ímãs especiais, destaca a documentação
Comentário da Setembro.net
Por Cláudia Oliveira
É importante salientarmos que o registro é apenas da patente, e não do protótipo ou dispositivo que será agregado a esta tatuagem, no entanto é nos permitido supor que já algo bastante avançado dentro desta idéia e que no futuro muitas funções de celulares, samartphones e tablets estarão inclusos nesta tecnologia.
Abraço pessoal e até a próxima!

quinta-feira, 22 de março de 2012

A importância do timing

 Por Mariela Castro
Imagine a cena quase patética: eu começando a escrever este post comentando como assunto da semana – hoje, em meados de fevereiro – o meme sobre a Luiza no Canadá ou a campanha mal sucedida do McDonald´s no Twitter.
Esses dois episódios, embora recentes, já viraram clássicos. Não são mais o assunto do momento – já foram parar nas prateleiras do exemplos históricos a serem citados em palestras e papers. Abordá-los de forma equivocada seria perder o timing. E é incrível o número de empresas que não só perde a oportunidade de aproveitar temas que se tornam virais, mas fazem ainda pior: lançam com atraso campanhas baseadas em assuntos já esgotados, embora tenham tão pouco tempo de vida.
Mídias sociais têm o incrível poder de valorizar ou destruir a sua ideia da noite para o dia. Equívocos não são perdoados. Ninguém vai ser “bonzinho” e ficar com “pena” da sua marca. Se você deu a cara para bater nos canais sociais, prepare-se, sim, para também apanhar.
O maior engano é que a maioria das empresas só pensa no lado positivo de suas ideias. Esquece de se colocar na posição do consumidor, de se vestir de advogado do diabo e antecipar o que pode dar errado. É um excesso de otimismo ou de confiança na sua própria competência e habilidade para fazer algo.
Isso leva a uma espécie de cegueira, a uma “ilusão de confiança”, para utilizar o termo cunhado por Christopher Chabris e Daniel Simons no livro “O Gorila Invisível”. Os pesquisadores defendem a tese de que todos (pessoas, empresas) temos tendência a superestimar nossas próprias habilidades. Somos incompetentes sem ter consciência disso, e isso nos leva a cometer erros. Já em 1871 Charles Darwin dizia que “a ignorância gera mais confiança do que o conhecimento”.
Em mídias sociais, o conteúdo é muito importante, lógico. Mas o timing também é fundamental. Ideias brilhantes só são bem sucedidas se apresentadas na hora certa e para o público certo. A ação tem que ser rápida, matadora, oportunista (no bom sentido). O consumo de informação na internet é estonteante. É preciso estar atento aos movimentos para não perder o momento certo de lançar uma ação nas mídias sociais.
Comentário da Setembro.net
Por Cláudia Oliveira
Uma das maiores preocupações das empresas que embarcam nas redes sociais é estar em tempo real com o seu cliente. Informar da forma que o cliente quer ouvir e não como um anúncio de jornal. O usuário das redes sociais quer ser ouvido, quer ser entendido e quer que seus desejos sejam satisfeitos. Ao se criar uma proposta de marketing nestas redes tem que se levar muito em conta todas estas vontades... Já não é mais a vontade da empresa que está em questão mas a vontade do cliente. 
Confiar demais no seu taco pode fazer com que a bola da vez escape e você perca o jogo. E como  em todo campeonato sempre tem um bom piadista, não será você ou sua empresa o Meme da vez, não é mesmo?

quarta-feira, 21 de março de 2012

Habilidade para atrair atenção é trunfo nas redes sociais, avalia cientista da HP

Bernardo Huberman analisa humor de usuários para prever duração de tendências

Por Marina Goulart


A chave para desvendar o futuro está nas redes sociais. Pelo menos, alguns aspectos do futuro próximo. É o que acredita Bernardo Huberman, cientista sênior da HP e diretor do Laboratório de Computação Social do HP Labs. Sua equipe desenvolveu uma fórmula capaz de prever a duração de tendências e o faturamento de filmes, apenas ao analisar o humor dos usuários nas redes sociais. O cientista falou a Zero Hora sobre o seu trabalho:

Zero Hora - A sua equipe criou uma fórmula capaz de dizer o quanto um filme vai faturar em bilheteria, apenas com base em comentários nas redes sociais. Isso quer dizer que o comportamento humano obedece leis, como a da física?

Bernardo Huberman - Essa é uma questão perigosa. Eu acho que a diferença entre física e pessoas ou entre uma pedra e um ser humano é que pessoas são intencionais. Quando você faz alguma coisa, como vir aqui, é porque você antecipou que algo aconteceria. Quando desenvolvemos modelos de comportamento humano, temos que ser muito cuidadosos para incorporar os elementos que nos fazem humanos, o que essencialmente tem a ver com projeções do futuro, nossa atitude perante o risco, se somos atraídos ou repelidos pelo risco. Se não for assim, você está condicionando o comportamento a um problema que pode ser resolvido. Muitos físicos começam a trabalhar com ciências sociais tentando encontrar uma equação.

Se perguntarmos se é possível prever o comportamento de uma pessoa da mesma forma que prevemos a trajetória dos planetas, a resposta seria "sim, na média". Na média eu posso prever o tráfego na hora do rush. Mas eu não posso prever se eu estarei ou não dirigindo um carro na hora do rush em determinada rua.

Zero Hora - Quais elementos são levados em conta na hora de fazer uma previsão?

Bernardo Huberman - A quantidade de atenção. A intensidade na qual as pessoas estão tuitando sobre determinado assunto dá a noção da atenção que elas estão dando a um tema. Também levamos em conta a fonte dos comentários. Nós sabemos que se você usar o George Clooney para dizer que você deve beber determinada marca de café, muitas pessoas vão beber aquele café. Ele concentra muita atenção. Ele é uma celebridade. É por isso que ele ganha muito dinheiro para dizer "beba este café, use este relógio, compre esta jaqueta".

Zero Hora - E como o Twitter entrou em toda essa história?

Bernardo Huberman - O Twitter é baseado na ideia que junto ao título de uma história haverá uma breve descrição. A limitação de caracteres é algo que força a escrever como um telegrama. No começo as pessoas ficaram muito chateadas, dizendo que isso não era forma de escrever uma mensagem. Mas hoje até declarações de amor cabem em 140 caracteres. Eu acho que o fenômeno do Twitter é basicamente o fenômeno de aprender a escrever com seus dois dedões em um smartphone. E em 140 caracteres a mensagem pode ser positiva, negativa ou neutra, mas não há espaço para ser mais de uma coisa, o que facilita na hora de identificar como algo está sendo recebido.

Zero Hora - Criou-se um consenso de que informação é poder. Agora, a informação está em todos os lugares. Isso quer dizer que hoje atenção é poder?

Bernardo Huberman - Atenção sempre foi algo poderoso. O problema é que hoje todo mundo pode tentar ter atenção. A web é um megafone. Antigamente, poucas pessoas tinham esse megafone. Hoje, ficou fácil publicar na internet e todo mundo tem um megafone. Celebridades são ricas por uma razão. Vamos pegar o exemplo da Paris Hilton. Quem é a Paris Hilton? O que ela fez? Nada. Mas ela é famosa. Ela é um gênio em criar atenção. Ela cria escândalos, faz coisas estapafúrdias e fica sempre na primeira página dos jornais sensacionalistas. Acho que é preciso ter muita personalidade para fazer isso. E criar novas formas de ganhar atenção o tempo todo é uma questão muito complicada. Nisso, ela é um gênio.

Zero Hora - Como fazer a atenção nas redes sociais durar mais tempo?

Bernardo Huberman - É muito difícil. É por isso que relacionamentos são complicados. Nós ficamos entediados com pessoas. Você vive com alguém por certo tempo e depois fica pensando "eu já ouvi isso tantas vezes". Nas redes sociais é a mesma coisa. Você vê um vídeo uma vez, acha engraçado e repassa a vários amigos. Até que, depois de algumas horas, alguém passa o mesmo vídeo para você. Mas só teve graça na primeira vez e o interesse por ele some e você deixa de repassá-lo.

Zero Hora - E o Twitter pode ser usado para medir todos os tipos de tendência?

Bernardo Huberman - Não. Nós usamos para medir a influência de pessoas, tendências e quanto tempo essas tendências vão durar como novidade. Mas não é bom a longo prazo. Algumas modas no Twitter duram apenas algumas horas. Também é preciso considerar o público que usa essa rede social. Eleitores de um determinado partido político podem ser muito mais ativos na rede, mas menos representativos nas urnas. Nesse caso, o resultado não seria fiel.


Comentários da Setembro.net
Por Cláudia Oliveira

Bernardo Huberman tem razão quando diz ser os relacionamentos bastantes complicados. No "real" as pessoas já não têm tanta tolerância assim, que dirá no virtual, quando uma frase ou ideia pode soar de diferentes formas. Tudo vai depender do humor de quem lê.

Questiona-se muito sobre o tempo de "empolgação" de cada rede social. Exemplo disto temos o orkut, que a bem pouco tempo era o queridinho dos brasileiros e hoje para não perder espaço e a fidelidade dos seus usuários, corre contra o tempo para tornar-se mais interessante. O interessante é que muitos dos usuários que migraram para o facebook, estão voltando para o orkut, seja pelos fóruns e compartilhamentos, seja pela perca do interesse de saber que no final das contas a rede de relacionamentos A e B agregam as mesmas pessoas, as mesmas idéias e atrativos.

Para as empresas, não há escolha. Se querem ver sua marca ou serviço sendo comentados, curtidos, compartilhados e retutitados, não há distinção, todas as redes são muito bem vindas, todos amigos virtuais são bem vindos, estejam eles de bom humor ou não... Cabe a equipe de marketing de cada empresa, avaliar o que está sendo falado, comentado e principalmente, qual assunto é importante para o usuário naquele momento.

Até a próxima pessoal.

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Governo obriga uso do Ginga: TV interativa depende da indústria


Por Ismael Cardoso


O governo brasileiro divulgou duas portarias nas últimas semanas obrigando fabricantes a embarcarem o Ginga - software que possibilita a interatividade na TV Digital - em televisores de cristal líquido e plasma fabricados no Brasil para que tenham benefícios fiscais. O recado é claro: para o governo, se a interatividade ainda não decolou nesses pouco mais de quatro anos de TV Digital no Brasil, a culpa, em grande parte, é dos fabricantes.

O Ginga é um software livre nacional, que torna possível a interatividade na TV digital, permitindo que o telespectador consulte informações sobre a programação, faça compras e acesse dados bancários pela televisão, entre outras atividades. Mais adiante, o governo pretende usá-lo como ferramenta de inclusão social, possibilitando, por exemplo, a marcação de consultas no Sistema Único de Saúde.

"A indústria não demonstrou o interesse esperado em colocar o Ginga na sua linha de produção, talvez por miopia, por considerar que o Ginga fosse uma competição com as Smart TVs", afirma o analista de infraestrutura do Ministério das Comunicações Otavio Caixeta. Segundo ele, quando o governo estabeleceu o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTV), elencou três objetivos: alta definição, multiprogramação e interatividade. O terceiro ainda não engrenou.

"O governo pesquisou e investiu dinheiro para criar uma tecnologia que prestasse serviços digitais através da televisão, e a expectativa é que os fabricantes fizessem isso", afirma Caixeta. "OS fabricantes começaram a afirmar que não havia conteúdo nas emissoras, e as emissoras, que não havia capacidade de interatividade nos aparelhos. A solução para quebrar esse ciclo foi exigir que 75% dos televisores saíssem da fábrica com esse sistema embarcado", disse em entrevista ao Terra.

Para o o especialista em conteúdo interativo e transmídia e professor da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), Valdecir Becker, o Ginga ainda pode emplacar, mas a medida do governo é tardia. "Eu acho que essa decisão deveria ter sido tomada em 2007 e 2008. Vejo com bons olhos, mas não sei se vai dar conta de desenvolver o mercado. O Ginga já está velho e alguns recursos estão ultrapassados", avalia.

Para ele, hoje vale muito mais a pena para as emissoras investirem em aplicações de interatividade para tablets e smartphones do que no sistema de TV digital brasileiro através do Ginga. "Se o Ginga tivesse sido implementado em 2007, quando ainda não tinha iPad e pouquíssimos smartphones, seria uma ótima ferramenta de comunicação. Hoje, cinco anos depois, esses produtos são muito mais atrativos, e perdeu-se muito tempo", afirma.

Fabricantes

Para o vice-presidente de Novos Negócios da Samsung, Benjamin Sicsú, a obrigatoriedade do Ginga não pegou a indústria desprevenida. "Nós estamos atendendo a uma política pública, e política pública a gente tem que cumprir. Ela era voluntária, mas todas as empresas fizeram esforço para cumpri-la, as empresas se prepararam para que todos os aparelhos tivesssem o Ginga, todo mundo investiu nisso. O governo agora resolveu transformar o que era voluntário em obrigatório, e pegou o setor todo preparado, não interferiu no plano de nenhuma empresa", afirma.

Segundo o gerente de Marketing da Linha de TVs da Sony Brasil, Luciano Bottura, todo os modelos LCD e LED da Sony, desde 2010, têm o Ginga embarcado. "Desde o começo, nós optamos por incorporar este middleware e continuamos acreditando muito fortemente na TV Digital brasileira", afirma. Para ele, Ginga e Smart TVs não concorrem. "Nossa internet TV conta com conteúdos exclusivos da Sony, vídeos da internet e redes sociais. O Ginga, por outro lado, traz conteúdos relativos ao segmento da TV, oferecidos pelas emissoras. Acredito que as duas tecnologias possam conviver harmoniosamente. Todo o nosso line up hoje possui Ginga e 22 dos 26 modelos de TV que produzimos atualmente são internet TVs", diz.

A Samsung é uma das companhias que ajudou desenvolver uma das plataformas do Ginga e, segundo Sicsú, domina a tecnologia e já embarca o sistema em alguns aparelhos, mas ainda não faz publicidade disso. O número só vai aumentar quando a suíte de testes - para avaliar o funcionamento do software - estiver concluída, o que deve ocorrer em setembro. "São três plataformas correndo paralelamente. Temos que ter certeza que elas serão interoperáveis entre si, e que o todo o conteúdo enviado pelas emissoras será compatível em todas elas", explica.

Segundo o analista do Ministério das Comunicações, a obrigatoriedade do Ginga obecedeu ao prazo pedido pela indústria. "Na consulta pública da inclusão do Ginga no PPB (processo produtivo básico, uma série de regras que as empresas devem cumprir para receber benefícios fiscais), queríamos colocar em vigor a partir de janeiro de 2012. Eles sempre disseram que a suíte de testes estaria pronta em junho, por isso que demos prazo para início de 2013 para que esse problema estivesse resolvido", afirma Caixeta.
Becker diz que a uniformização da execução do Ginga pode ser resolvida com uma atualização de software quando a suíte de testes for finalizada, mas pode representar um problema. "Uma porcentagem considerável da população não tem a cultura de atualizar o televisor", afirma.

Ginga e Smart TVs

Para Becker, um dos motivos que levou a indústria a não investir no Ginga é que o sistema, aberto e disponível para todos os fabricantes, não produz nenhum diferencial entre os aparelhos disponíveis no mercado. "A indústria não comprou a ideia do Ginga porque não é diferencial de produto, não consegue vender mais TVs porque o concorrente tem a mesma coisa. As TVs conectadas têm diferenciais que fazem com que o consumidor compre uma determinada marca e pague mais caro por isso. O Ginga vai causar um custo e não vai aumentar a quantidade de vendas", avalia.

No entanto, para Caixeta, as Smart TVs não competem com o Ginga, que é a única tecnologia capaz de trazer interatividade associada à radiodifusão. "A Smart TV copia o modelo da internet, com a compra e download de aplicativos", diz. O Ginga, um software livre nacional, possibilita que o telespectador consulte informações sobre a programação, faça compras e acesse dados bancários pela televisão, por exemplo, além de poder acessar aplicativos criados pelas emissoras para interagir com os programas.

Além disso, enquanto as emissoras devem investir em aplicativos de entretenimento por meio do Ginga, o governo pretende transformar a interatividade na TV digital em uma plataforma de inclusão social e digital. "A visão do governo é usar as emissoras públicas construindo aplicativos sociais", afirma Caixeta, citando como exemplo aplicativos que permitam a marcação de consultas ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou informações da Previdência Social.


Comentário da Setembro.net
Por Cláudia Oliveira

Segundo os dados da Tobe Guarany, 53,7% dos brasileiros ainda não tem acesso a internet. Dentre muitos fatores que elevam esta estatística, encontram-se não só os fatores sociais e econômicos, mas também a complexa rede educacional e cultural que ainda não chegou aos centros urbanos mais afastados e localidades rurais.

Esta atitude do governo em lançar o Ginga, ainda em 2013 diminui um pouco esta desigualdade de interatividade nos meios sociais mais carentes. Ainda que de forma rudimentar e precisando de muitas adaptações, este software possibilitará que o telespectador tenha maior qualidade de vida e acesso mais rápido aos programas elaborados pelo governo (saúde, por exemplo).

Ainda falta um longo caminho a percorrer até a internet se tornar gratuita a todos brasileiros. Mas estamos chegando lá.

Abraço a todos e até a próxima.